O que é herpes labial?
O herpes labial é uma infecção viral e contagiosa nos lábios causada pelo vírus herpes simples.
Na verdade, a lesão pode aparecer em qualquer lugar do corpo, mas é mais provável de aparecer do lado de fora da boca, nos lábios, nariz, olhos e genitais.
A doença é caracterizada principalmente pelo surgimento de bolhas pequenas que coçam, em seguida, transformam-se uma ferida dolorida, que é substituída por uma crosta amarelada que desaparece após alguns dias, sinalizando que a cicatrização começa está começando a ocorrer. As feridas geralmente duram 7 a 10 dias e são bastante contagiosas até que cicatrizem completamente.
Causas
O herpes labial é causado pela infecção do vírus do herpes.
Essa infecção ocorre pelo contato por meio do compartilhamento de objetos, como copos, louças, toalhas, lâminas, batons e outros itens que foram infectados pelo uso da pessoa que apresenta a lesão. Além disso, o vírus também pode ser transmitido pelo beijo. Ocasionalmente, durante o ato sexual, o contato oral-genital pode espalhar o herpes para os órgãos genitais (e vice-versa).
Algumas pessoas podem adquirir o vírus ainda crianças e este permanecer inativo (“dormente”) em seu organismo sem apresentar nenhum sintoma durante muitos anos. Isso porque a maior parte da população apresenta anticorpos contra o vírus e dificilmente apresentam sintomas clínicos.
Porém, em algumas pessoas, o vírus torna-se ativo e produz a primeira coceira e sensação de dor no lábio. Porém, ainda não se sabe porque o vírus do herpes se manifesta em algumas pessoas e outras não.
Depois do primeiro episódio de herpes, existem, no entanto, alguns fatores que podem potencializar o seu aparecimento como:
Sistema imunológico debilitado, como acontece durante problemas de saúde como gripes, resfriados, febres, infecções gastro-intestinais, por exemplo;
Estresse;
Doenças do sistema imune como HIV ou lúpus por exemplo;
Durante o tratamento com antibióticos;
Cansaço físico;
Cansaço mental;
Ressecamento labial pelo frio excessivo
Estes são alguns fatores que podem levar ao surgimento de um episódio de herpes, porém isto depende sempre de pessoa para pessoa.
A “feridinha da febre”
É comum algumas pessoas confundirem a lesão de herpes como uma manifestação decorrente de estados febris.
O que acontece, na verdade é que o vírus que está “dormente” no organismo e torna-se ativo (provocando o aparecimento da “ferida”) toda vez que existe um enfraquecimento do sistema imunológico. Esse enfraquecimento é especialmente comum durante problemas de saúde como gripes, resfriados, febres, infecções gastrointestinais, períodos de estresse, noites mal dormidas, etc.
Transmissão
Os vírus do herpes são contagiosos. A disseminação pode ocorrer, como citado acima, pelo contato por meio do compartilhamento de objetos, como copos, louças, toalhas, lâminas, batons e outros itens que foram infectados pelo uso da pessoa que apresenta a lesão. Além disso, o vírus também pode ser transmitido pelo beijo. Ocasionalmente, durante o ato sexual, o contato oral-genital pode espalhar o herpes para os órgãos genitais (e vice-versa).
Você pode espalhar em seu corpo?
É possível espalhar o vírus do herpes para outra parte do corpo. Isso acontece ao se tocar uma lesão e, em seguida, tocar uma área de pele sensível ou uma membrana mucosa, sendo particularmente comum, a contaminação de áreas como os olhos, nariz, ou até mesmo outras regiões da boca. Isso pode levar a uma infecção de pele por herpes. Você pode evitar isso se espalhar, ou auto-inoculação, lavando as mãos e não tocar a afta.
Sintomas de herpes labial
O principal sintoma do herpes labial é, também, sua principal característica: o surgimento de bolhas pequenas, avermelhadas que inicialmente provocam coceira e após alguns dias, tornam-se erosões, uma espécie de “feridinhas” doloridas ao redor da boca, nas gengivas ou nas bochechas.
O primeiro episódio pode ser leve ou grave. Os primeiros sintomas aparecem nas primeiras duas semanas e duram até alguns dias após o contato com o vírus.
Dor de garganta e febre de até cinco dias podem ocorrer antes do aparecimento das bolhas, bem como alguns gânglios no pescoço. Sintomas como coceira, queimação, maior sensibilidade ou formigamento ao redor podem ocorrer cerca de dois dias antes do aparecimento das lesões, que costumam aparecer logo em seguida na gengiva, na boca, na garganta ou no rosto. A pessoa também poderá sentir dor para engolir.
Os episódios posteriores de herpes labial costumam ser mais brandos e os sintomas menos intensos. Exposição ao sol, menstruação, estresse e outros podem desencadear uma crise de herpes labial.
Uma erupção geralmente envolve:
Lesões na pele ou erupções nos lábios, na boca e na gengiva
Bolhas em uma área elevada, vermelha, dolorida
Bolhas que se formam, se rompem e liberam fluido
Crostas amarelas que se soltam para revelar uma pele rosa em cicatrização
Várias bolhas pequenas que se unem para formar uma bolha maior.
Tratamento de herpes labial
O tratamento pode ser local, pela aplicação de pomadas e, também por meio de medicamentos.
Pomadas antivirais tópicas podem ser usadas no local afetado, e devem ser aplicadas a cada duas horas. Elas podem reduzir o tempo da erupção entre algumas horas a até um dia, em casos leves de herpes, além de aliviar a dor.
Os medicamentos antivirais funcionam melhor se forem tomados quando o vírus estiver começando a voltar, ou seja, antes do aparecimento das feridas.
Porém, se o vírus voltar com frequência, poderá ser recomendado ainda que se tome os medicamentos constantemente, ou por um período mais longo para evitar a recorrência muito frequente.
Uma dica, é quando a lesão aparecer, ter o cuidado de não retirar as crostas, pois pode haver sangramento e retardar a cicatrização.
Para evitar a recorrência:
Evite desencadeadores (principalmente exposição ao sol) se tiver tendência ao herpes labial;
Use sempre hidratante labial, principalmente quando o clima estiver muito seco ou frio;
Cuide do seu sistema imunológico alimentando-se bem; tendo sono reparador;
Tente evitar fatores de estresse, cansaço excessivo e ansiedade.
Complicações possíveis:
Se não for tratada, o herpes labial pode levar a problemas como:
Recorrência do herpes labial
Disseminação do herpes para outras áreas da pele como os olhos
Infecções bacterianas secundárias na pele
Infecção generalizada, deve ser rapidamente diagnosticada pelo médico morte em indivíduos com imunossupressão, incluindo indivíduos com dermatite atópica, câncer ou infectados pelo HIV
Cegueira.
Prevenção! É importante evitar:
Beijar desconhecidos ou pessoas com feridas na boca;
Usar objetos de outras pessoas como talheres, copos ou toalhas, por exemplo;
Passar batom emprestado;
Comer ou provar comida de outras pessoas como picolé, pirulito ou sorvete, por exemplo.
Usar sabonetes de espaços públicos ou de alguém infetado com o vírus.
Evite contato direto com feridas de herpes. Minimize o risco de disseminação indireta lavando bem itens, como toalhas e talheres, antes de reutilizá-los. De preferência, não compartilhe itens com uma pessoa infectada, principalmente quando ela tiver lesões de herpes.
Evite desencadeadores (principalmente exposição ao sol) se tiver tendência ao herpes labial.
